sábado, 1 de novembro de 2008




















La mort de Pegase – Lukas Kandl


Pégaso


Os cavalos negros de cascos duros e férreos

cavalgam-me relinchando sobre o corpo cansado

e espezinham-me e aniquilam-me os membros.

Escrever teimosamente assim poesia

causa-me desvarios, tonturas, vertigens,

tem sempre aquela sensação de pavor eterno das alturas

e do movediço pântano que me espera.


Onde estás tu, Pégaso,

astuto cavalo branco alado,

para que pelo nebuloso espaço

me leves depressa ao Monte da Luz

no teu meigo dorso montado?...


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