La mort de Pegase – Lukas Kandl
Pégaso
Os cavalos negros de cascos duros e férreos
cavalgam-me relinchando sobre o corpo cansado
e espezinham-me e aniquilam-me os membros.
Escrever teimosamente assim poesia
causa-me desvarios, tonturas, vertigens,
tem sempre aquela sensação de pavor eterno das alturas
e do movediço pântano que me espera.
Onde estás tu, Pégaso,
astuto cavalo branco alado,
para que pelo nebuloso espaço
me leves depressa ao Monte da Luz
no teu meigo dorso montado?...
Sem comentários:
Enviar um comentário